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Moça perde R$ 1,2 mil no golpe do “socorro prima”

Apenas após consumar a entrega do dinheiro, é que a vítima desconfiou, pois não mais conseguiu falar no celular de onde partira a ligação.

socorro prima
socorro prima

Uma moça de 24 anos caiu no golpe do familiar com problemas no carro, que é chamado de “socorro prima”, e depositou para o bandido R$ 1.2000,00. O estelionatário se passou por um primo, e, por telefone, convenceu-a que estava em apuros com seu veículo e que precisava do dinheiro. Ele tinha “palavras de convencimento”, segundo a vítima contou à polícia, e, também, demonstrou ter várias informações da família. O falso primo conseguiu que a moça lhe fizesse o depósito em conta da CEF (Caixa Econômica Federal).
Apenas após consumar a entrega do dinheiro, é que a vítima desconfiou, pois não mais conseguiu falar no celular de onde partira a ligação. Ela, então, procurou o número do primo pelo WhatsApp. Fez o contato e descobriu que caíra em um golpe. O caso foi registrado na Delegacia da Polícia Civil como estelionato. O número da conta em que foi efetuado o depósito e o celular de onde houve contato foram passados para os investigadores.
A mulher disse na delegacia, que ela estava em seu trabalho, na Granja Bandeirantes, no bairro Fazenda Velha, quando seu telefone celular tocou. Ao atender, um homem, que se identificou como Gilson, perguntou como ela estava. Ele se identificou como seu primo. De acordo com a moça, ela se surpreendeu com a ligação, “pois há mais de 10 anos não falava com esse primo”, conforme consta no Boletim de Ocorrência. O homem, que disse ser Gilson, disse para a moça que estava a caminho da casa dela e confirmou vários dados da moça, inclusive endereço.
Após breve diálogo, o homem desligou. Ela ficou intrigada e poucos minutos depois o “falso primo” lhe telefonou de novo. Desta vez, disse que sofreu um acidente, que o carro quebrara e que havia parado em uma oficina mecânica. Com o plano em andamento, o golpista disse para a vítima que o conserto sairia R$ 1,2 mil e que ele apenas tinha R$ 500 na carteira e que estava longe de banco para efetuar saque. Assim, pediu o dinheiro. Ela aceitou. O homem passou número de conta da CEF, da agência 3596, em um nome, que, segundo o falso primo, era o mecânico. A moça fez o depósito, aguardou a chegada do primo e como ele não mais fez contato, ficou em dúvida do que ocorrera. Foi então que ligou para o primo e descobriu que tinha sido vítima de um golpe.