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Local utilizado para separação de lixo é alvo de reclamação no Residencial Klavin

De acordo com administração municipal, o local está sendo utilizado de maneira irregular

Barracos utilizados para a separação de lixo na rua José Pizzo, no bairro Klavin, em Nova Odessa, foi alvo de reclamação de moradores do bairro. Segundo os reclamantes, o local estava sendo utilizado como moradia, o que seria irregular.
A reportagem do Jornal de Nova Odessa esteve no local e de acordo com o responsável, os barracos não são utilizados como moradia. “Estou há mais de sete anos utilizando esse espaço, inclusive, sou eu que cuido do entorno. Mas nunca morei aqui, eu uso para separar alguns materiais que os Ecopontos não aceitam”, explicou ele, que faz a coleta diária de materiais recicláveis.
O responsável pelo espaço ainda contou que, a Vigilância Sanitária faz um acompanhamento constante das condições do terreno. “O pessoal da fiscalização está sempre aqui verificando a situação da área. Aliás, eu ajudo a manter tudo limpo, coloquei até umas galinhas para comer os insetos que aparecem”, contou um munícipe.
Ainda segundo o responsável pela coleta seletiva dos materiais, não é a primeira vez que os moradores reclamam. “Já estou acostumado com essas reclamações, mas está tudo em ordem, só estou tentando ganhar o meu sustento”, finalizou ele.

IRREGULAR
Questionada sobre a situação, em nota, a assessoria de comunicação negou que o responsável da área tem autorização para permanecer no local. “A área em questão é uma APP que foi irregularmente invadida para criação de animais e que também está sendo utilizada indevidamente para guardar entulhos.
A Secretaria de Meio Ambiente já havia notificado o responsável sobre a ocupação irregular da área, determinando que deixasse o local. Como a notificação não foi cumprida, a Secretaria comunicou o fato à Polícia Ambiental, que já esteve no local e intimou o responsável para que deixe a área. Um inquérito foi instaurado e o caso segue, agora, na esfera judicial. A Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente, está acompanhando a situação.
Quanto à informação de acompanhamento do setor de Zoonoses, a informação procede. Embora se trate de uma ocupação irregular, a equipe de Zoonoses tem feito acompanhamento para evitar que, enquanto a situação não é resolvida, o local se torne criadouro do mosquito da dengue e para proliferação de insetos e animais peçonhentos, por conta do entulho”, esclareceu a nota.