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Falta conscientização da população para o descarte correto de lixo em Nova Odessa

Descartados de forma irregular, lixo causa incômodo a moradores

A falta de conscientização da população é o grande fator dos problemas com o descarte irregular de lixo. Em Nova Odessa, a população conta com quatro LEVs (Locais de Entrega Voluntária), um PEV (Ponto de Entrega Voluntária) um Ecoponto e cerca de 230 lixeiras-papeleiras espalhadas por diversos pontos da cidade, entre outros equipamentos para o descarte correto dos entulhos, mas descartes como o flagrado na rua Anchieta, no bairro jardim Santa Rosa, ainda são recorrentes em toda a cidade.

O local que fica a menos de 200 metros de um dos LEV’s (Locais de Entregas Voluntárias), está sendo usado por munícipes para descarte de lixo doméstico, móveis e resíduos de podas de árvores.

Além do descarte em local inapropriado, o descarte de forma incorreta também é um dos problemas enfrentados pela administração municipal. A exemplo disso, a diretora de Meio Ambiente, Fernanda Dagrela, postou em suas redes sociais, uma foto de materiais incorretos descartados no LEV’s do Bosque Manoel São Jorge. “Tem um tempo que estamos com problemas referentes aos descartes irregulares nos LEV’s – que são aqueles destinados para receber materiais recicláveis. Eu imaginava que esse problema estava ocorrendo devido à falta de informação (placa) dizendo quais os materiais que podem e não podem descartar no local”, mas o descarte incorreto continua sendo feito”, relatou Dagrela.

Frustrada com a falta de bom senso de alguns populares, lamentou o ocorrido e a falta de conscientização. “Hoje pela manhã, tem um guarda roupas desmontado, um colchão e vejo até uma bermuda pendurada na grade e me pergunto: Será necessária uma câmera escondida? Será necessário multar? Será que a educação ambiental só ocorre quando alguém é multado? Onde está o respeito? É assim que querem uma cidade limpa, organizada e com qualidade de vida?”, questionou a diretora.

No texto publicado por ela, Fernanda demonstra não perder o otimismo. “Eu ainda acredito nas pessoas e tenho esperança que elas possam mudar. Espero que estas pessoas comecem a repensar sobre suas atitudes e comecem a respeitar o local onde elas vivem”, finalizou Dagrela.

FLAGRANTE DE DESCARTE IRREGULAR

Mais uma vez, o descaso da população terminou com um flagrante. Desta vez, a diretora de Meio Ambiente de Nova Odessa, Fernanda Dagrela, encontrou diversos objetos inservíveis descartados irregularmente ao lado do LEV (Local de Entrega Voluntária) do Parque Ecológico Izidoro Bordon, o Zoológico Municipal, na manhã desta quarta-feira, 26. O lugar é apropriado apenas para materiais recicláveis, mas recebeu um colchão, peças de um guarda-roupas e de vestuário, além de vários outros itens.

Segundo a diretora, o problema de descarte irregular nos LEV’s da cidade é antigo e era atribuído a falta de informações sobre como proceder com os materiais. Por este motivo, em uma ação conjunta com o Comdema (Conselho Municipal de defesa do Meio Ambiente), foram confeccionadas placas indicativas com todas as informações necessárias.

CORRETO

O secretário de Meio Ambiente, Edson Barros, explicou que no Ecoponto do Monte das Oliveiras é possível descartar materiais recicláveis limpos como papel, papelão, plástico, vidro, metal e isopor; resíduos da construção civil (até 1 m³ por pessoa/dia); madeira e móveis usados; restos de poda; óleo de cozinha (devidamente embalado em garrafa PET); roupas usadas; aparelhos eletrônicos e pneus (quatro unidades por pessoa/dia). “O espaço funciona diariamente, das 7h às 19h. Não há desculpas para o descarte irregular”, afirmou.

Nova Odessa conta ainda com três LEVs (Locais de Entrega Voluntária) e um PEV (Ponto de Entrega Voluntária) para o descarte exclusivo de materiais recicláveis. Os espaços funcionam 24 horas e estão instalados no Parque Ecológico Izidoro Bordon, no Bosque Manoel Jorge (Jardim Santa Rosa), na Rua Manaus (Jardim São Jorge) e na Praça Central José Gazzetta. “Espero que essas pessoas comecem a repensar sobre suas atitudes e comecem a respeitar o local onde elas vivem”, conclui Fernanda Dagrela.