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Estado confirma primeiro caso de varíola dos macacos em Nova Odessa

Prefeitura disse que ainda não foi notificada oficialmente pela Vigilância Epidemiológica Estadual e por isso não tem informações sobre o paciente contaminado

jno

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou o primeiro caso de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, em Nova Odessa, nesta segunda-feira. O Estado de São Paulo contabiliza um total de 2.019 casos confirmados da Monkeypox, informou a pasta. Em nota, a Prefeitura de Nova Odessa informou que não tem detalhes sobre sexo e idade do paciente porque não recebeu informação pelo Instituto Adolfo Lutz ou pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica regional sobre qual dos exames de pacientes suspeitos testou positivo para a doença.

“Nossa Vigilância Epidemiológica Municipal ainda não foi informada pelo Instituto Adolfo Lutz ou pela GVE regional sobre qual dos exames em pacientes suspeitos testou positivo para monkeypox. Destacamos ainda que o caso positivo em morador da cidade pode ter sido atendido e comunicado por um hospital privado, ou pela rede pública municipal de outra cidade em que tal paciente tenha sido atendido. Ou seja, só teremos as informações corretas quando elas forem repassadas pelo Estado”, alegou a prefeitura.

A Secretaria Estadual da Saúde esclareceu que o vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola e é importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.

O QUE É

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas: por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas; de pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença.