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Em dois arrastões, mais de 5 toneladas de criadouros foram retirados no Santa Luiza

O total eleva para 5 toneladas o total de lixo e de possíveis criadouros retirados do bairro desde o início da campanha.

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A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Nova Odessa retirou do Jardim Santa Luiza, durante um arrastão realizado no último sábado (27/02), mais de 2 mil quilos de objetos que serviam de criadouros de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus de doenças como dengue, zika e chikungunya. O total eleva para 5 toneladas o total de lixo e de possíveis criadouros retirados do bairro desde o início da campanha.

De acordo com a encarregada do Setor de Zoonoses da Prefeitura, a veterinária Paula Faciulli, durante a atividade, 293 residências foram vistoriadas pelas equipes da Prefeitura. Apenas oito casas estavam fechadas e outras 17, desocupadas.

“Foi mais um arrastão de sucesso. Com o trabalho da nossa equipe da Prefeitura conseguimos, em dois finais de semana, realizar um pouco mais da metade da grande região do Santa Luiza. Retiramos mais um caminhão lotado de objetos que serviam de possíveis criadouros. Pela segunda vez consecutiva, não encontramos larvas do mosquito. Isso demonstra que, nessa região da cidade especificamente, não há risco eminente de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Os materiais retirados auxiliam ainda mais esse importante trabalho preventivo”, avaliou Paula.

Toda a região do Santa Luiza conta com mais de 1 mil lotes e a expectativa é encerrar as ações no dia 13 de março. “Se a gente somar os dois primeiros arrastões, visitamos 606 moradias. É um número muito bom, se levar em consideração que estamos realizando um arrastão de maneira séria, onde objetos que possam acumular água estão sendo realmente retirados dos quintais”, destacou a encarregada do Setor de Zoonoses.

ALERTA

Mesmo diante dos bons resultados obtidos nos dois arrastões, Paula alerta e diz que é fundamental que a população dos demais bairros colabore, mantendo os quintais limpos e eliminando possíveis criadouros – em resumo, qualquer recipiente ou objeto inservível que possa acabar água limpa e parada.

“A redução de criadouros ainda é o melhor método para se prevenir a proliferação de mosquitos e das doenças transmitidas por eles”, disse Paula, ressaltando que 80% dos criadouros são “domésticos”, ou seja, estão nas moradias das pessoas.

Na semana do dia 20 de fevereiro, a Vigilância Epidemiológica Municipal havia confirmado os três primeiros casos positivos de dengue no município neste ano. “A ocorrência de chuvas e temperaturas altas cria um clima propício para proliferação do Aedes aegypti. Por isso, a população tem que ser aliada na eliminação de recipientes que acumulam água, principalmente os pequenos depósitos, como potes, latas, pneus, plásticos, entre outros. Uma simples tampa de refrigerante com água parada pode ser o local escolhido pela fêmea para colocar seus ovos”, ressalta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

Os munícipes que identificarem possíveis criadouros em terrenos baldios também devem comunicar o Setor de Zoonoses da Prefeitura, pessoalmente ou por meio do telefone (19) 3466-3972.