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Contra dengue, alunos fazem ‘flash mob’ em semáforo

O objetivo foi conscientizar a população contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika com um “flash mob” – encenação rápida e espontânea – e entrega de panfletos.

Cerca de 60 alunos da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Dante Gazzetta “pararam” o trânsito no Centro de Nova Odessa, nesta terça-feira, 30, no semáforo do cruzamento das ruas Rio Branco e Aristeu Valente. O objetivo foi conscientizar a população contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika com um “flash mob” – encenação rápida e espontânea – e entrega de panfletos.
Para dar apoio à ação, realizada de manhã e à tarde, atuaram oito agentes de endemias, três agentes de trânsito, três estagiários da escola e pais de alunos nos dois períodos. O trabalho, com as turmas de terceiros anos, contou também com a presença da diretora Denile Marin, coordenadora Maria Cecília Leme, além das professoras Josimara Belinatti e Selma de Paula.
“Não deixe esse mosquito mudar para sua casa” foi o tema trabalhado pelo IEC (Informação, Educação e Comunicação), iniciativa da Secretaria de Saúde, para atuar com prevenção na rede de Educação. “A iniciativa com os alunos completa as ações que já estão sendo realizadas na prevenção e combate ao mosquito, sendo as crianças os agentes multiplicadores da comunidade na qual estão inseridas”, afirmou a responsável pelo IEC, a professora Meria de Jesus Brito.
Segundo ela, trazer o aprendizado de dentro das salas de aula para fora é mais uma ferramenta estratégica, tanto para os alunos que acabam consolidando as informações, quanto para o público que é impactado.
Vitória Araújo Sales, de 9 anos, vestida de mosquito para o flash mob, estava animada para a ação. “Não pode ter criadouros em casa porque não pode deixar água para ele reproduzir. Essas doenças podem matar”, afirmou enquanto se preparava para entrar em cena. Para a aluninha Pietra Vrechi, de 8 anos, o pior é que a dengue pode aumentar muito com a chuva, por isso é preciso eliminar os criadouros. “Não pode deixar água parada em nenhum lugar. Se tiver pneu, ou outra coisa que acumula água, tem que tirar da chuva e colocar em local coberto”, disse.
“Temos que expulsar o mosquito para ele não botar ovos e nascer mais mosquitos que causam doenças”, explicou o pequeno Rafael Barbosa Nunes da Cruz, de 8 anos, enquanto entregava panfletos na calçada.