Chuva dá trégua, nível de rio baixa dois metros e Nova Odessa sai do estado de alerta

Na noite de domingo, uma forte chuva atingiu a cidade, alagando ruas dos bairros Jardim Fadel, Jardim Flórida e Jardim São Jorge

O nível do Ribeirão Quilombo baixou dois metros e Nova Odessa deixou o estado de alerta. A informação foi divulgada na manhã de terça (14) pela Defesa Civil, que monitora o fluxo do rio de hora em hora, desde a forte chuva que atingiu o município na noite do último domingo (12), com um volume acumulado de 57,5 milímetros. Após a trégua, a situação nos bairros Fadel, Flórida e São Jorge, que tiveram ruas alagadas, foi totalmente normalizada. Apesar do grande volume, nenhuma casa foi atingida.

“Não choveu na região nas últimas 24 horas e, com isso, saímos do alerta entramos em estado de observação. Isso significa que não há risco de enchente nesse momento e as famílias que moram nas regiões ribeirinhas da cidade podem ficar tranquilas”, afirmou o coordenador da Defesa CIvil do município, Paulo Bichof.

No entanto, o órgão segue de olho no nível do ribeirão, uma vez que há possibilidade de chuva nos próximos dias. “Vamos continuar monitorando o rio e acompanhando o volume de precipitações na região para garantir a segurança da população”, concluiu Bichof, que conta com apoio de patrulheiros da Guarda Civil Municipal.

Na noite de domingo, uma forte chuva atingiu a cidade, alagando ruas dos bairros Jardim Fadel, Jardim Flórida e Jardim São Jorge. De acordo com dados aferidos pelo pluviômetro instalado na Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), foram registrados 57,5 milímetros de chuva no município, entre a tarde de domingo e amanhã de segunda. Foi o maior volume registrado no ano em um único dia. Nos 13 primeiros dias de 2020, choveu 147,8 milímetros, o equivalente a 75% dos 197,1 mm acumulados em janeiro de 2019.

Além do grande volume registrado em Nova Odessa, as chuvas intensas que atingiram Campinas e Hortolândia também contribuíram para a cheia do Ribeirão Quilombo. Em Hortolândia, foram 141 milímetros em apenas seis horas. Já em Campinas, o volume máximo apurado na noite de domingo foi de 111 milímetros.