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Carla Lucena sugere convênio com hospitais particulares para uso de UTIs contra Covid

Segundo ela, é uma forma de dar mais tranquilidade na situação atual de pandemia da doença

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A vereadora Carla Lucena (PL) encaminhou à Prefeitura de Nova Odessa esta semana um requerimento no qual solicita informações sobre a possibilidade de firmar convênio com hospitais particulares para uso de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) por pacientes com o novo coronavírus (Covid-19). Segundo ela, é uma forma de dar mais tranquilidade na situação atual de pandemia da doença.

No documento encaminhado ao Poder Executivo, Carla Lucena cita que a Associação de Medicina Brasileira (AMIB) publicou comunicado sobre o avanço do Covid-19 e a necessidade de leitos em UTIs. A vereadora menciona a recomendação da Organização Municipal de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde da relação ideal de leitos: de um a três para cada 10 mil habitantes.

“Hoje o SUS (Sistema Único de Saúde) tem um leito para cada 10 mil pessoas, com pouca margem para aumento de demandas devido à alta taxa de ocupação”, pondera Carla Lucena. Na rede particular, a relação é de quatro leitos para a mesma quantia de pessoas e a ocupação média de 80%.“Sabemos como está hoje a situação nos hospitais estaduais. Não é só por Covid”, acrescenta.

A vereadora lembra que cerca de 80% dos pacientes contaminados pelo Covid-19 não precisam de internação e que, dos 20% hospitalizados, somente 15% vão necessitar de acesso a uma terapia intensiva. “Mas o paciente com coronavírus tem longa permanência na UTI. Na média, o tempo de internação no hospital público é de seis dias e meio. No caso de Covid, por volta de 14 dias”, explica.

A intenção é que o município tenha ampliada a capacidade de atendimento dos casos agravados de coronavírus. “É um convênio no qual, se usar o leito de UTI, paga. Mas se não utilizar, não custa nada aos cofres municipais”, reforça Carla Lucena. “A Prefeitura está recebendo repasses do governo federal. Seria uma forma de deixar mais seguros os moradores de Nova Odessa”, conclui.