Câmara sedia debate sobre comercialização de imóveis no Residencial das Árvores
Câmara sedia debate sobre comercialização de imóveis no Residencial das Árvores
in

Câmara debate denúncias de comercialização de apartamentos no Residencial das Árvores

O debate reuniu vereadores, secretários municipais e síndicos dos condomínios

A Câmara de Nova Odessa promoveu na última segunda-feira, dia 17, a pedido do vereador Antonio Alves Teixeira, o professor Antonio (PT), um debate sobre as denúncias de comercialização dos imóveis no Residencial das Árvores. Os moradores reclamam que alguns beneficiados do programa habitacional estão vendendo, locando e cedendo os apartamentos para terceiros.
Além dos vereadores, participaram do debate Vagner Moraes, secretário de Governo; Júlio Cesar Camargo, secretário de Administração; Horácio, síndico do condomínio Ipê Roxo; e André Frizoni, síndico do Condomínio Ipê Branco. A Caixa não esteve presente mas, enviou ofício com informações para subsidiar o debate.
“Ouvimos muito burburinho sobre comercialização de apartamentos e, este debate é apara podermos discutir estas questões. É lamentável a ausência da Caixa no debate, pois seria importantíssima a presença deles, pois eles que conduziram todo o processo de fiscalização e de construção”, lamentou professor Antonio, autor do requerimento.
O secretário de Governo, Vagner Moraes ressaltou que para que a fiscalização seja feita, tem que haver a denúncia formalizada. “Temos recebidos alguns comunicados da Caixa para fazermos um trabalho de apoio a eles, quanto na questão de fiscalização, quando a pessoa faz de conta de está morando, só para garantir aquela moradia. Mas para isso temos que ter a denuncia de fato. Temos sérios problemas, não fechamos os olhos para isso, temos dado apoio a Caixa quando eles nos solicitam e nossa área social principalmente tem dado respaldo, mas é a Caixa que determina o que deve ser feito”, comentou.
O vereador Vagner Barilon (PSDB) fez uma explanação de como pode ser feita, inclusive pelo “Fale Conosco” no site da Caixa, ressaltando que o anonimato também é possível através desta ferramenta.
“Acho relevante que deste debate tiremos duas situações. A primeira é a criação de um protocolo para que a Habitação receba esta denuncia, pois o protocolo da Caixa estamos vendo no site. A outra é que nós façamos juntos um requerimentos porque a maior parte das unidades reincididas no Minha Casa Minha Vida é por falta de pagamento. A empresa que fez o trabalho técnico social no condomínio, durante um ano, informou e fez ações para geração de emprego e renda para as famílias beneficiadas, para que eles pudessem pagar seu apartamentos, pois são parcelas de R$ 80,00. Temos que pensar em algo neste sentido”, finalizou Tiago Lobo, ressaltando que esta informação é importante para que as pessoas não percam seus imóveis.