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Bill abre painéis de discussão no 8º Fórum Mundial da Água

O evento, realizado pela primeira vez no Hemisfério Sul, acontece até sexta-feira, em Brasília, e reúne representantes de mais de 170 países.

O prefeito de Nova Odessa e presidente do Consórcio PCJ, Benjamim Bill Vieira de Souza, abriu ontem uma série de 20 painéis de discussão sobre recursos hídricos que serão realizados no stand do Consórcio no 8º Fórum Mundial da Água. O evento, realizado pela primeira vez no Hemisfério Sul, acontece até sexta-feira, em Brasília, e reúne representantes de mais de 170 países.

Nesta segunda-feira, primeiro dia de programação oficial do evento, foi apresentado o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, que defende a adoção de soluções baseadas na natureza para melhorias no abastecimento e redução dos impactos dos desastres naturais.

Essas soluções são, resumidamente, ampliação da cobertura vegetal, recomposição de solos, utilização de jardins suspensos e proteção às bacias hidrográficas.

Bill destacou a importância dos consórcios e a ação conjunta entre municípios e instituições na preservação e recuperação dos recursos hídricos. “A área de atuação do Consórcio PCJ envolve mais de 70 municípios e precisamos compartilhar, além de tecnologia, a própria água. Os eventos extremos, a degradação ambiental e a escassez hídrica não afetam apenas uma cidade, mas pudemos ver, em 2014, que todo o Estado de São Paulo sofreu com isso. Juntos somos mais fortes para buscar recursos e encontrar soluções comuns”, exemplificou.

O presidente do Consórcio também citou um tema da Região Metropolitana de Campinas ao falar da possibilidade de recuperação de corpos d’água poluídos nos últimos anos. “Temos na RMC o Ribeirão Quilombo, que corta cinco cidades e que pode ser recuperado com um trabalho de 10 ou 15 anos. Mas para isso é preciso ter a união entre o poder público destes municípios, empresários, instituições e a conscientização da população. Se água é vida, não podemos ter um rio quase morto cortando nossas cidades”, disse.

“A água cai do céu e, talvez por isso, ficamos com a impressão de que ela vem de graça. Porém, os acontecimentos críticos e graves dos últimos anos nos fizeram ter consciência de que a água é um bem finito e tem valor econômico. Infelizmente estamos aprendendo pela dor”, comparou o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahoz.

“Toda a região do Consórcio está representada neste evento mundial. Tenho certeza de que voltaremos cientes de que já fizemos, nessa região, muita coisa boa em relação aos nossos recursos hídricos. Porém, levaremos daqui muitas experiências positivas que podem ser aplicadas para melhorarmos, cada vez mais, nosso trabalho na produção, reservação e proteção da água”, concluiu Bill.