Advogado se pronuncia após prisão do ex-vereador Dimas Starnini

Dimas Starnini foi encontrado em sua residência e levado pela equipe do Gaeco até a sede da CONSAB

O ex-vereador Dimas Starnini

O ex-vereador Dimas Starnini foi um dos alvos da operação deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na manhã desta segunda-feira, dia 7, contra crimes de fraudes em licitação e concurso público, falsidade ideológica e corrupção em cidades do interior do estado de São Paulo.

Dimas Starnini foi encontrado em sua residência e levado pela equipe do Gaeco até a sede da CONSAB. Segundo o advogado do ex-vereador, Dr. Antônio Carlos Germano Gomes, seu cliente não ofereceu resistência e “colaborou inteiramente” com a equipe do Gaeco.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA: 

“Dentro dos limites da ética, como advogado, informo que nesta manhã fui constituído pelo Sr. Dimas Antônio Starnini como seu defensor diante de um procedimento do GAECO Campinas, que, todavia, está sob inquérito determinado pelo Juiz da Vara Única de Artur Nogueira.

“O Sr. Dimas foi localizado em sua residência, colaborou inteiramente e de forma respeitosa com as forças policiais que lá estiveram. Depois disso foi com os agentes públicos até a sede da CONSAB, em Cosmópolis, onde foi dada continuidade aos procedimentos, ocasião em que este advogado esteve presente, e naquela oportunidade foi constituído como seu Defensor. Portanto, esclareça-se, quando do mandado cumprido em sua residência o Sr. Dimas estava lá e agiu como cidadão cumpridor de seus deveres e colaborou com as autoridades policiais. “

“Este DEFENSOR já se manifestou nos autos para acessar o inquérito (digital), mas ainda não teve acesso ao mesmo, o que deverá ocorrer nas próximas horas. A informação é que se trata de supostas irregularidades na contratação de uma terceirizada para realização de concursos públicos no âmbito da CONSAB, órgão  onde trabalha o Sr. Dimas. “

“O Sr. Dimas encontra-se seguro de que ao final os esclarecimentos serão favoráveis à sua pessoa.” “Este Defensor entende que esta, como diversas medidas que determinam prisão SEM ANTES OUVIR os suspeitos ferem o direito à ampla defesa. Evidente que se fosse intimado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público ou ao Juízo o senhor Dimas o faria, e a prisão e busca ofendem a presunção de inocência e geram constrangimento doloroso e desnecessário”. “Este Defensor continua ao dispor da imprensa, para , dentro dos limites éticos, informar o que for possível”.