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Morador critica descaso a antigo canal para escoamento de água das chuvas

‘Aqui tinha um canal de mais de três metros de profundidade. Ele era essencial para evitar alagamentos. Esse canal simplesmente não existe mais’, afirmou morador ao cobrar a limpeza na área entre o 23 de Maio e São Manoel

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Paulo Medina
redacao@jno.com.br

O morador Elicleser Sousa cobra a limpeza do canal para escoamento de água da chuva localizado entre os bairros 23 de Maio e São Manoel, em Nova Odessa. Sousa apontou o abandono do local, que hoje acumula mato alto e lixo.
“Aqui tinha um canal feito pela administração anterior e tinha mais de três metros de profundidade. Ele era essencial para evitar alagamentos. Esse canal simplesmente não existe mais”, desabafou. Sousa destacou que, com as fortes chuvas previstas para este fim de semana na região de Campinas, a situação se torna ainda mais crítica. “A Defesa Civil tem alertado para as fortes chuvas que vão atingir a região. Provavelmente, vamos assistir a alagamentos nessa área aqui”, afirmou. Além das questões estruturais, o morador criticou a gestão municipal pela falta de limpeza no local. “O secretário de Obras ganha mais de R$ 10 mil por mês e olha o descaso disso aqui. Isso não depende de verba do Estado, só depende de vontade de fazer. Pega as máquinas da Prefeitura e faça a limpeza”, cobrou.
O abandono do local reflete a realidade de infraestrutura em diversas regiões da cidade. Com a falta de manutenção, moradores se veem vulneráveis a desastres naturais, que se tornam mais frequentes em períodos de chuvas intensas.
Maria Antônia, que mora no São Manoel, também fez duras críticas ao problema. “O mato alto e o lixo acumulado aqui são um problema constante. Toda vez que chove forte, a gente fica com medo de alagamentos, porque a água não tem por onde escoar”, disse. Para José Carlos Pereira, a falta de planejamento da Prefeitura é um agravante. “Eles falam sobre economizar água, mas não cuidam do básico, que é manter os canais limpos e prontos para quando a chuva vier. O que adianta a gente fazer a nossa parte, se o poder público não faz a dele?”, questionou.
A Prefeitura informou apenas que a demanda foi encaminhada para análise do setor competente.