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Ministério Público emite parecer pela rejeição das contas do prefeito Leitinho

O processo, agora, foi revolvido ao gabinete do conselheiro Renato Martins Costa, responsável pela avaliação das contas; ainda não há uma data para que as contas do prefeito sejam votadas

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O MPC (Ministério Público de Contas) emitiu na última segunda-feira, dia 19, parecer pela desaprovação das contas do prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, referente ao exercício financeiro de 2021, seu primeiro ano à frente da Prefeitura de Nova Odessa. A 1ª Procuradoria de Contas acompanhou a decisão da Assessoria Técnico-Jurídica do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que opinou pela rejeição com base na manifestação de duas das três câmaras que compõem o órgão. O processo, agora, foi revolvido ao gabinete do conselheiro Renato Martins Costa, responsável pela avaliação das contas. Ainda não há uma data para que as contas de Leitinho sejam votadas na primeira ou na segunda câmaras do órgão fiscalizador.

Em maio, o Jornal de Nova Odessa já havia mostrado que a Assessoria Técnico-Jurídica – que embasou a decisão do Ministério Público de Contas – é subdivida em três câmaras, sendo que uma é responsável pela análise de dados econômicos, a outra é responsável pela análise de dados jurídicos e a terceira atua diretamente com a chefia de gabinete. No caso das contas de Leitinho referente ao exercício de 2021, as duas últimas apresentaram “proposta de desaprovação das contas”, levando a ATJ a também opinar pela rejeição das contas de 2021.

OUTRO LADO. Procurado para comentar o parecer do Ministério Público pela rejeição de suas contas, Leitinho disse que “a administração vai aguardar a decisão, pois não há como se manifestar por algo ainda não decidido”.

CODEN. A Coden Ambiental – empresa de economia mista responsável pelo tratamento e distribuição de água em Nova Odessa – também aguarda a emissão do parecer do Tribunal de Contas sobre o balanço de 2021. Considerada “um patrimônio” de Nova Odessa, a Coden Ambiental vem enfrentando problemas financeiros desde 2021. A empresa teve um prejuízo líquido de quase R$ 1,6 milhão em 2021.  Na ocasião, o JNO questionou a direção da empresa, via assessoria de imprensa, sobre os motivos que levaram ao prejuízo na Coden Ambiental. Segundo a Diretoria Financeira, o resultado decorreu da arrecadação da receita e do comportamento das despesas ao longo do referido exercício.