Má gestão e omissão
Enquanto milhares de moradores de Nova Odessa enfrentam diariamente ônibus lotados, atrasos sistemáticos e a total imprevisibilidade dos horários, o prefeito Leitinho (PSD) segue dormindo diante do colapso do transporte coletivo urbano.
Deboche
Em uma resposta oficial que beira o deboche, a administração municipal admitiu que, apesar das inúmeras queixas da população, não houve sequer uma notificação formal à empresa Rápido Sumaré, responsável pelo serviço. Nem multa foi aplicada.
Braços cruzados
A revelação consta na resposta ao Requerimento nº 55/2025, protocolado pelos vereadores André Faganello (Podemos) e Elvis Pelé (PL), e escancara o descaso da Prefeitura com a mobilidade urbana e o sofrimento dos usuários. Mesmo com denúncias públicas e relatos dramáticos de cidadãos que perdem compromissos, jornadas de trabalho e aulas por causa da ineficiência do sistema, a gestão Leitinho segue de braços cruzados.
Nada de cobrança
A administração municipal não cobrou absolutamente nada da empresa que falha dia após dia no cumprimento de suas obrigações. A resposta, lacônica e burocrática, revela ainda que as únicas “tratativas” com a Rápido Sumaré foram feitas por e-mail.
Concessão
A concessão do transporte coletivo impõe regras claras: idade máxima e média da frota, frequência das linhas, horários respeitados. Mas, conforme relatado pelo vereador Elvis Pelé, a idade média dos ônibus em circulação chega a 9 anos, violando o limite contratual de 5 anos. E, ainda assim, nenhuma medida punitiva foi adotada.
Vergonha
Pelé vai acionar o Ministério Público. Vale dizer que o Requerimento 55/2025 chegou a ser rejeitado em plenário, numa demonstração de conivência de parte da Câmara com o desrespeito à população. A resposta da Prefeitura foi clara e vergonhosa: não.
Cadê o prefeito?
O prefeito Leitinho parece governar de costas para os problemas mais urgentes da cidade. Sua omissão agrava a crise no transporte e desrespeita os cidadãos que pagam impostos e dependem do serviço público para viver com dignidade. Sem fiscalização, sem cobrança, sem planejamento, Nova Odessa continua refém da incompetência administrativa e da conivência política.
Até quando?
A pergunta que fica é: até quando Leitinho vai ignorar a voz das ruas? Até quando os moradores vão ser tratados como invisíveis? O transporte coletivo é um direito. Exigir que ele funcione é uma obrigação do poder público. E neste momento, o que temos é um prefeito ausente e uma cidade parada no ponto, esperando um ônibus que não chega e uma gestão que nunca saiu da garagem.