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Justiça de Nova Odessa condena ‘distribuidor’ de drogas na região

Preso pela Guarda Civil Municipal em ação no Jardim Alvorada, em março deste ano, homem confessou que guardava drogas para outros traficantes da região; Ministério Público sustentou evidências e provas

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Paulo Medina
redacao@jno.com.br

Em decisão da 1ª Vara Judicial de Nova Odessa, o réu Ygor Carneiro foi condenado pelo crime de tráfico de drogas após ser flagrado com cocaína, no Jardim Alvorada. O julgamento, conduzido pelo juiz Luiz Gustavo Primon, resultou na condenação do réu a um ano e oito meses de reclusão. O homem confessou que era responsável por distribuir drogas para outros traficantes da região.
O crime ocorreu na madrugada de 17 de março de 2024, na Rua Jequitibás, onde Ygor foi flagrado guardando 27 porções de cocaína, totalizando cerca de 36g. As provas que embasaram a condenação incluem o auto de flagrante, boletim de ocorrência, auto de exibição e apreensão, e laudo pericial que atestou o elevado potencial de dependência da droga apreendida.
Durante o patrulhamento de rotina, a Guarda Municipal de Nova Odessa avistou Ygor Carneiro em atitude suspeita próximo a uma praça, agachado ao lado de um alambrado. Ao perceber a aproximação da viatura, Ygor tentou se afastar rapidamente, o que motivou sua abordagem. Embora, inicialmente, nada de ilícito tenha sido encontrado com ele, somente R$64,00 em notas trocadas, os agentes localizaram 21 porções de cocaína escondidas sob uma pedra no local onde o suspeito estava. Posteriormente, o réu indicou o local onde havia guardado mais seis porções da mesma substância.
Na delegacia, Ygor confessou que guardava as drogas para outros traficantes da região, sendo responsável pela distribuição. No entanto, o réu não compareceu para prestar depoimento em juízo.
A defesa solicitou a absolvição, alegando insuficiência de provas, mas o Ministério Público sustentou que a materialidade e a autoria do crime estavam devidamente comprovadas. As declarações das testemunhas, aliadas às provas periciais, reforçaram a participação de Ygor no tráfico de drogas.
A decisão levou em consideração a quantidade de drogas, a forma como estavam acondicionadas, e o envolvimento do réu no crime de tráfico, afastando a possibilidade de desclassificação para uso pessoal de entorpecentes.