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Quando o Corpo Grita em Silêncio:
um novo ritmo para o bem viver

Ela tem entre 45 e 60 anos. Trabalhou, cuidou, sobreviveu. Chega a uma fase da vida em que espera paz — mas encontra ondas de calor, insônia, ansiedade, oscilações de humor e um corpo que parece já não lhe pertencer. A menopausa, muitas vezes invisibilizada, é vivida por milhões de mulheres no mundo em silêncio, com angústia e cansaço.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 80% das mulheres em menopausa relatam sintomas físicos e emocionais significativos. No Brasil, estima-se que cerca de 30 milhões de mulheres estejam vivenciando essa transição hormonal, que pode durar entre 4 a 10 anos. A maioria não recebe acompanhamento adequado — nem físico, nem emocional. Pior: muitas nem sabem que há um caminho de reconexão com o próprio corpo.
Esse caminho existe, eu sou prova viva disso. E começa na respiração.

O Corpo Não Esquece,
Mas Pode Respirar Diferente

Durante a menopausa, o sistema nervoso autônomo — responsável por regular funções involuntárias como batimentos cardíacos e respiração — entra em desequilíbrio. O resultado? Picos de estresse, palpitações, dificuldade de concentração e sentimentos de perda de controle.
É aí que entra o poder da respiração consciente e da prática de coerência cardíaca.
Estudos publicados pelo HeartMath Institute mostram que a prática diária de respiração lenta, rítmica e consciente pode aumentar os níveis de DHEA (o hormônio do bem-estar), reduzir o cortisol em até 23% e equilibrar o sistema nervoso autônomo. Além disso, induz a coerência cardíaca, um estado fisiológico em que coração, cérebro e emoções entram em sincronia, promovendo clareza mental, estabilidade emocional e sensação de segurança interior.
Para mulheres na menopausa, isso representa mais do que alívio: representa reconquista de autonomia emocional, reconexão com o corpo e com a essência feminina.

Respirar é Voltar a Habitar

Não se trata apenas de “inspirar e expirar” — trata-se de aprender a respirar com consciência, presença e intenção. No meu trabalho como terapeuta integrativa, desenvolvi um protocolo que une respiração guiada, exercícios de presença e escuta interna para ajudar mulheres a atravessarem essa fase com leveza, dignidade e poder pessoal.
Cada sessão é um convite a se ouvir, a se acolher e a reencontrar o centro. Porque a menopausa não precisa ser uma sentença. Pode ser o portal de uma nova identidade — mais livre, mais sábia e mais viva.
E tudo começa no simples ato de respirar.
Se você está nessa fase e sente que perdeu o ar em meio a tantas transformações, volte a si pelo caminho do fôlego consciente. Há um espaço onde a dor se transforma em presença. E ele está dentro de você.
Quer aprender a respirar diferente e viver melhor? Eu posso te guiar nessa jornada.

Abraços de PAZ e BEM!

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