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Grande volume de lixo às margens do Parque Ecológico Isidoro Bordon vira problema ambiental

Situação se agrava com relatos de lixo sendo descartado diretamente nas calçadas, prejudicando moradores do entorno; populares externalizam descontentamento com a poluição e a falta de limpeza da Prefeitura Municipal

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Paulo Medina
redacao@jno.com.br

O Parque Ecológico Isidoro Bordon vive uma ameaça: o acúmulo de lixo e entulho em suas margens. O que deveria ser um refúgio verde para a população se transformou em um local de descarte inadequado, trazendo consequências para o meio ambiente e para os moradores.
O problema ganha novos contornos com a constatação de que o acesso ao projeto de recolha de recicláveis, o LEV, encontra-se inacessível, impossibilitando a coleta eficiente de materiais recicláveis, segundo populares. Com o local inacessível, os resíduos se acumulam, desafiando os esforços de preservação e limpeza urbana.
A situação se agrava com relatos de lixo sendo descartado diretamente nas calçadas circundantes, prejudicando diretamente os moradores do entorno. Em meio a esse desafio, os residentes externam descontentamento.
“É frustrante ver nosso parque, que deveria ser um símbolo de preservação, ser desrespeitado dessa maneira. O acúmulo de lixo afeta a paisagem, traz riscos à saúde e ao bem-estar de todos nós”, lamenta Junior Silveira, morador da região do Parque Fabrício e que gostava de frenquentar o local. Ele cobra a Prefeitura para limpar a área.
Elizete de Oliveira destacou a urgência de uma ação efetiva por parte da Prefeitura. “Não podemos permitir que essa situação continue. Precisamos de soluções concretas para impedir o descarte ilegal de resíduos e garantir a manutenção adequada do nosso parque”.
Moradores defendem medidas para reverter esse cenário prejudicial. Além da intensificação da fiscalização e punição para aqueles que desrespeitam as leis ambientais, é necessário investir em educação ambiental e campanhas de conscientização para promover uma mudança de comportamento, afirmam.
No início do mês, o JNO reportou que o entorno do Parque Ecológico teve um aumento de lixo e focos de dengue e o abandono das obras de desassoreamento no parque.
Moradores testemunharam o acúmulo de resíduos em áreas ao redor do espaço ecológico.
O abandono das obras no Parque Ecológico é motivo de indignação para os moradores, que esperam contar com um espaço revitalizado.
O projeto, que inicialmente tinha o objetivo de melhorar as condições do parque, tem se prolongado, causando incômodos e preocupações. Os reflexos da obra, iniciada em agosto passado ao custo de cerca de R$ 150 mil, foi questionada no Legislativo.Dentre as principais queixas, além da demora para concluir os trabalhos, estão o acúmulo de entulho e poeira, tornando o ambiente das casas totalmente impróprio. Isso porque a areia da lagoa foi retirada e acumulada em um terreno público ao lado do Parque Ecológico. O local já abriga entulhos, especialmente restos de construção civil.
A Secretaria de Obras chegou a dizer que “em função das chuvas, as obras estão paralisadas e serão retomadas em breve”.