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Governo do Estado entrega kits escolares

Conjunto de materiais é composto por cadernos, caixa de lápis de cor, canetas, lápis, borracha, apontadores, régua e transferidor; Nova Odessa tem, atualmente, cinco escolas estaduais

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Ao contrário dos alunos da rede municipal de ensino de Nova Odessa, os estudantes das cinco escolas estaduais existentes no município receberam no retorno às aulas, nesta semana, os kits escolares entregues pela Secretaria Estadual de Educação. O conjunto de materiais é composto por um caderno universitário, um caderno de desenho, uma caixa de lápis de cor com 12 unidades, sete canetas, oito lápis grafite, dois apontadores, duas borrachas, uma régua e um transferidor.

Nova Odessa conta, atualmente, com cinco escolas mantidas pelo Estado. São elas: Alexandre Bassora (no Jardim Planalto), Professora Dorti Zambelo Calil (no Jardim Santa Rosa), Geraldo de Oliveira (no Jardim Monte das Oliveiras), Doutor João Thienne (no Centro) e Doutor Joaquim Rodrigues Azenha (no Jardim São Manoel). As aulas na rede estadual de ensino tiveram início no dia 2 deste mês. “Nossas equipes nas mais de 5,4 mil escolas por todo o Estado estão preparadas com protocolos para a volta presencial segura, pois todos nós, juntos, trabalhamos muito para este retorno. Garantir as condições para que este ano letivo de 2022 seja o mais exitoso possível, com foco total na recuperação da aprendizagem dos nossos estudantes, é a nossa prioridade”, afirmou o secretário de Educação, Rossieli Soares.

 

REVOLTA NA REDE MUNICIPAL

Já na rede municipal de ensino, onde estudam cerca de 5,4 mil crianças, o sentimento é de revolta por parte dos pais, que reclamam da não entrega do kit escolar pela Prefeitura de Nova Odessa pelo segundo ano consecutivo. O ano letivo teve início na segunda-feira, dia 7, e os estudantes foram para escola sem o material básico.

O assunto dominou os debates na primeira sessão ordinária de 2022 da Câmara de Nova Odessa, que aconteceu na terça-feira.  O vereador Levi Tosta, por exemplo, contou que foi acompanhar a entrada dos alunos na Emefei Alvina Maria Adansom, no Jardim São Jorge, e ficou triste as cenas que presenciou. “Precisa ter o kit no primeiro dia de aula! As aulas começaram e eu estava lá na porta da escola, no São Jorge, vendo as crianças chegarem sem o material escolar. Como teremos uma educação de qualidade? Ou será que eu estou enxergando tudo errado? Essa licitação, se tudo correr bem e Deus nos ajudar, vai levar uns 90 dias para ser finalizada. Mas nós sabemos como funciona uma licitação, não é simples assim”, disse ele.

Levi ainda criticou a “sugestão” dada pelo secretário municipal de Educação,  José Jorge Alves Teixeira, de usar o dinheiro da APM (Associação de Pais e Mestres) para compra de material aos alunos. “O dinheiro da APM não tem essa finalidade e é pouco demais. Esse dinheiro é para arrumar uma fechadura, consertar um alambrado”, ressaltou.