FORA
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, entregou pedido de exoneração ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (28). Ele pede para deixar o cargo depois de vir à tona um suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério. Ribeiro negou as acusações. A existência de um “gabinete paralelo” integrado por pastores que controlariam verbas e agenda do Ministério da Educação foi revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Depois, a “Folha de S.Paulo” divulgou o áudio de uma reunião em que o ministro disse que, a pedido do presidente Bolsonaro, o repasse de verbas seguiria as indicações de dois pastores.
PASTORES
Os pastores a que o ministro se refere no áudio são Gilmar Santos e Arilton Moura. Eles não têm cargo no governo, mas participaram de diversas reuniões com autoridades nos últimos anos. Interinamente, ficará no posto como ministro o atual secretário-executivo Victor Godoy Veiga.
CARA NO FOGO
Logo que a crise estourou, Bolsonaro resistiu a demitir Milton. O ministro é considerado uma escolha pessoal do presidente para o MEC. Em sua live semanal, na quinta-feira (28), o presidente chegou a dizer que colocaria a “cara no fogo” pelo ministro. “O Milton, coisa rara de eu falar aqui. Eu boto minha cara no fogo pelo Milton, minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele”, declarou Bolsonaro.
PLANO
A Prefeitura de Nova Odessa foi representada na última sexta (25/03) no lançamento do Plano Estadual de Desenvolvimento Econômico pelo Governo do Estado. O evento aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, e contou com a participação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e seu adjunto, Rafael Brocchi e Eduardo Mota, respectivamente. A sede do governo paulista recebeu representantes de diversas cidades do estado. Na ocasião, foi anunciado um plano econômico com ações estratégicas para garantir o crescimento sustentável até 2040.