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Execução de Russo completa 14 meses ainda sem solução

Braço direito do prefeito Leitinho foi assassinado com 13 tiros no dia 6 de dezembro de 2021 e até hoje o caso não foi elucidado pelas autoridades

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A execução do secretário de Governo, Marco Antonio Barion, o Russo, completou nesta segunda-feira 14 meses ainda sem solução por parte das autoridades. Braço direito do prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, ele foi assassinado com pelo menos 13 tiros na manhã do dia 6 de dezembro de 2021, quando deixava o prédio onde residia, no Jardim Marajoara. Enquanto a Polícia Civil diz que o caso foi investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic (Divisão Especializada em Investigações Criminais) de Piracicaba sob sigilo e relatada ao Poder Judiciário, o Ministério Público afirma que as investigações estão em andamento, que não houve até o momento apresentação de denúncia, mas que o caso não foi arquivado.

O assassinato de Russo foi um dos crimes mais violentos e chocantes da história de Nova Odessa e teve enorme repercussão na região e até mesmo no País. O secretário de Governo da Administração Leitinho foi alvo de uma emboscada e executado sem chances de reação. Dois homens aguardavam a saída de Russo dentro de um carro que estava estacionado nas imediações do condomínio onde ele morava. Assim que o veículo do secretário passou pelo local, foi fechado pelo carro onde os assassinos estavam, sendo que um deles desceu com a arma em punho e fez os disparos contra Russo.

EMPRESÁRIO PRESO E SOLTO

Em junho de 2022, a Justiça determinou a soltura de um empresário de 52 anos, única pessoa presa pela polícia durante as investigações como suspeita de participação no crime, depois de mais de 100 dias encarcerado. Quando da prisão do empresário, a Polícia Civil disse que ele teria sido a pessoa que alertou os executores que Russo estava deixando o prédio onde ambos residiam. No apartamento de Santana, os policiais também apreenderam cerca de R$ 40 mil em espécie.

Quando aceitou transformar a prisão do empresário, de temporária para preventiva, a Justiça apontou que o suspeito tinha escrito em um caderno os dizeres “serviço do Uno” previsto para 7 de janeiro, 30 dias depois do assassinato. Russo foi executado com 13 tiros em 6 de dezembro do ano passado por uma dupla que fugiu em um Uno branco. Documentos foram localizados no imóvel do suspeito apontando que ele tinha participação em licitações. Em troca de mensagens com terceiros, o empresário preso se referia a Russo como o “cara que ia dar a obra para nós”.