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Defesa

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Defesa
Na sessão de ontem, a vereadora Márcia Rebeschini (União) foi questionada porque adotou um discurso em defesa da atual gestão municipal, mas desta vez com base em informações que, ao que tudo indica, estavam desencontradas. Ao absorver e reproduzir dados repassados diretamente pelo governo, sem a devida verificação, ela pode vir a enfrentar desgaste político nos próximos embates. O papel do legislador é fiscalizar, não funcionar como caixa de ressonância do Executivo.

Mudança de tom
O presidente da Câmara de Nova Odessa, Oseias Jorge (PSD), que até pouco tempo fazia discursos inflamados contra o prefeito Leitinho, mudou repentinamente de postura citando que “seus pedidos estão sendo atendidos”. A mudança brusca não passou despercebida nos bastidores e levanta suspeitas sobre possíveis acordos ou concessões políticas.

Da crítica à submissão?
Não faz muito tempo que Oseias falava em romper com o governo, mobilizar a base e até “colocar a tropa na rua”. Em uma das sessões, chegou a ridicularizar o vice-prefeito Mineirinho, chamando-o de “calça apertada”. Agora, os ataques deram lugar a afagos e um discurso mais pacificado. A transformação levanta dúvidas sobre o que, de fato, mudou: Oseias conseguiu o que queria?

Colapso fiscal
A situação financeira da Prefeitura de Nova Odessa tornou-se, nos últimos anos, motivo de crescente preocupação. O que antes era tratado como uma “fase de ajustes” se revelou uma gestão marcada por falta de planejamento, endividamento crescente e escolhas administrativas questionáveis. O resultado? Um município sufocado por dívidas, com serviços comprometidos e perspectivas negativas para um futuro próximo.

Traição
O prefeito está se sentindo traído e falou isso publicamente. Por isso disse que demitiu pessoas do alto escalão. O sinal mais recente da instabilidade interna foi a demissão do então secretário de Finanças, Hamilton Lourençatto, e de José Jorge, ex-chefe de Gabinete, que foi secretário de Educação.