Debate
O empresário Renan Cogo, novo proprietário do JNO, disse que está aberto ao embate e debate com o prefeito Leitinho, caso este insista em direcionar ataques ou adotar uma postura defensiva diante das críticas legítimas feitas pela imprensa.
Não se calará
O JNO, sob nova gestão, não se calará diante de falhas administrativas, promessas não cumpridas e decisões que afetam diretamente a população. A tentativa de desqualificar a crítica jornalística com discursos de vitimismo ou perseguição política não cola mais.
Silêncio, não
Renan Cogo ressalta que a cidade espera liderança, responsabilidade e transparência, não justificativas vazias nem apelos emocionais. Governar é lidar com críticas — e não fugir delas.
O papel da imprensa é fiscalizar, questionar e informar, doa a quem doer. O tempo da conivência e do silêncio já acabou.
Imparcialidade
A cobertura jornalística do Jornal de Nova Odessa segue pautada pelo interesse público, pela transparência e pelo compromisso com a informação de qualidade. Isso significa também que as ações positivas da Prefeitura, quando acontecem, recebem espaço no JNO, sempre com base em dados verificáveis e fontes oficiais. O objetivo é garantir que o cidadão esteja bem informado sobre os fatos que impactam diretamente sua vida, com responsabilidade e isenção.
Caneta na mão e bolso cheio
Sancionada em 1º de abril — e não por coincidência — a Lei Municipal nº 3.840/2025 virou piada de mau gosto: reajustou salários de servidores, mas também engordou os contracheques de secretários, comissionados e, supostamente, do próprio prefeito. O Ministério Público já vê o que pode ser um autêntico manual de como ignorar a Constituição.
Aplausos entre beneficiado
Leitinho é autor de uma sanção digna de aplausos — mas só entre os beneficiados. Essa ação tem cheiro de inconstitucionalidade. Mas o detalhe tragicômico é que o aumento, além de possivelmente ilegal, foi proposto pelo próprio Executivo. Sim, foi o próprio Leitinho quem enviou à Câmara um projeto que pode ter resultado no seu próprio aumento salarial. Quem precisa de aval legislativo quando se tem coragem e uma caneta?
Que Constituição
A denúncia já está nas mãos do Ministério Público e é embasada nos artigos 37 e 29 da Constituição Federal, além do Decreto-Lei nº 201/1967, que trata dos crimes de responsabilidade de prefeitos. Segundo a acusação, o reajuste fere o princípio da anterioridade: ou seja, o prefeito não pode receber aumento durante o mesmo mandato. Mas, aparentemente, a pressa foi maior que o zelo constitucional.
Outro manual
Mais grave ainda é o fato de que o projeto partiu do Executivo — o que também é vedado. A fixação dos subsídios do prefeito deve ser uma iniciativa exclusiva da Câmara Municipal. Mas em Nova Odessa, tudo indica que as leis seguem outro manual.
Cereja
A lei de 2025 é só a cereja do bolo — e pode render um processo por improbidade administrativa, além de devolução de valores.