Em um áudio que circula no WhatsApp, um homem que se passa pelo vereador Avelino Xavier Alves, o Pôneis, orienta, de forma cômica, que as pessoas respeitem a quarentena e fiquem em casa. No áudio, o homem diz “eu uso a máscara até para dormir, ir no banheiro, para tomar banho eu uso a máscara”. Ao ter conhecimento do áudio, o vereador Pôneis demostrou indignação com a falta de respeito, principalmente, com o assunto abordado. “O país está passando por um momento muito difícil, não é o momento de fazer piada com um assunto tão delicado e que tem afetado tantas famílias, sobretudo, usando o meu nome. A pessoa que fez o áudio quis zombar da minha maneira simples de falar, mas eu não me envergonho das minha origens, vergonha eu teria se fosse essa pessoa que fez esse áudio em um momento tão delicado”, disse o vereador.
AJUDA
O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem, dia 1º, cerca de R$ 200 bilhões em medidas para socorrer trabalhadores e empresas e ajudar estados e municípios no enfrentamento aos efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Em pronunciamento à imprensa no Palácio do Planalto, Bolsonaro explicou que, de ontem para hoje, serão editadas três medidas provisórias (MP) e sancionado o projeto que prevê o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa.
OUTRO TOM
O presidente Jair Bolsonaro fez na terça-feira, dia 31, em rede nacional de televisão, o quarto pronunciamento sobre a crise do coronavírus. Desta vez, ele não criticou diretamente o isolamento social como forma de conter a pandemia, método defendido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo próprio Ministério da Saúde. No último dia 24, ele chegou a pedir na TV a “volta à normalidade” e o fim do “confinamento em massa”. “Minha preocupação sempre foi salvar vidas. Tanto as que perderemos pela pandemia como aquelas que serão atingidas pelo desemprego, violência e fome”, afirmou. Ele disse não pretender negar a importância das medias preventivas, mas ressalvou que é preciso pensar nos cidadãos “mais vulneráveis”.