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SESSÃO DE ONTEM

A sessão da Câmara de Nova Odessa foi realizada excepcionalmente ontem, dia 26, em decorrência do feriado de Carnaval na terça-feira e do ponto facultativo da segunda. O início contou com debate reunindo representantes da Prefeitura e da empresa concessionária do transporte coletivo urbano, para prestar informações do serviço no município. O vereador Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho (MDB), é autor do requerimento.

CONVOCAÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro compartilhou na terça-feira, dia 25, um vídeo por WhatsApp convocando a população para protestos a favor dos militares e do governo e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 15 de março. Políticos e parlamentares de diferentes partidos políticos reagiram à atitude do presidente, vista como desrespeito ao princípio de separação entre poderes e um risco à democracia.

REUNIÃO

O líder da oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), propôs uma reunião de emergência entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que ainda não se manifestaram, e líderes. “Basta! As forças democráticas deste país têm que se unir agora. Já! É inadiável uma reunião de forças contra esse poder autoritário. Ou defendemos a democracia agora ou não teremos mais nada para defender em breve”, disse Molon.

GRAVE

O ato também provocou a reação do decano do Supremo, ministro Celso de Mello. Em nota, ele disse que “essa gravíssima conclamação, se realmente confirmada, revela a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de Poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato de inequívoca hostilidade aos demais poderes da República traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático! O presidente da República, qualquer que ele seja, embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República!”, disse