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O Jornal de Nova Odessa solicitou – e ainda aguarda – uma cópia dos ofícios que o prefeito Leitinho diz ter protocolado na Polícia Federal, Controladoria-Geral da União, Ministério Público Federal e Ministério Público de São Paulo, se colocando “à disposição” para prestar esclarecimentos que envolvem a realização do “Gabinete Itinerante” na cidade, que ocorreu no dia 21 de agosto do ano passado. A informação sobre o protocolo dos ofícios foi dada pelo próprio prefeito Leitinho, em um vídeo postado na sexta-feira em suas redes sociais, onde ele se “defende” das denúncias que estampam as manchetes dos principais jornais da região e do País há mais de um mês.

VÍDEO

No vídeo – editado e intitulado “Prefeito Leitinho fala sobre o caso dos pastores do MEC”- , é possível perceber um Leitinho aparentemente “desconfortável” com o tema, com dificuldades para completar algumas frases e abusando do advérbio “né?”. Foram apenas dois minutos e vinte segundos de “explicações” e Leitinho, ao contrário do que diz no vídeo feito ao lado do ministro, de que Milton Ribeiro aceitou o seu convite para estar em Nova Odessa, afirma que o “Gabinete Itinerante” foi intermediado pelo empresário José Edvaldo Brito, que comprovou ter pago quase R$ 70 mil como “doação” a pessoas ligadas ao pastor Gilmar Santos, preso na operação “Acesso Pago”, da Polícia Federal.

VÍDEO 2

Por fim, Leitinho diz que está “bem tranquilo e com a consciência tranquila” sobre os fatos que envolvem a vinda do ex-ministro até Nova Odessa. “Estou também à disposição da Polícia Federal, do (sic) CGU, do Ministério Público, porque eu acho que ali é o lugar certo pra se investigar isso”. O prefeito só esqueceu de se colocar à disposição da Câmara de Vereadores, já que uma das grandes obrigações do Poder Legislativo é fiscalizar os atos do chefe do Executivo, não é mesmo? Mas isso é só um detalhe…

AUDIÊNCIA

Ainda sobre o escândalo no MEC, o atual ministro da pasta Victor Godoy Veiga e o ministro da CGU, Wagner Rosário, vão participar hoje, às 14h, de uma audiência pública promovida pela Comissão de Educação, em conjunto com a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, para prestar esclarecimentos acerca do tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos, que resultou na operação Acesso Pago da Polícia Federal.