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ESCÂNDALO NO MEC

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ESCÂNDALO NO MEC
A afirmação da servidora Vanessa Reis Souza, chefe da assessoria de cerimonial do Ministério da Educação, de que os pastores lobistas Arilton Moura e Gilmar dos Santos se apresentaram em Brasília como representantes da Prefeitura, coloca ainda mais Nova Odessa no epicentro do escândalo no MEC, que resultou na queda do ministro Milton Ribeiro. O “Gabinete Itinerante”, realizado aqui no Paraíso do Verde no dia 21 de agosto de 2021, dominou 99% do depoimento de Vanessa na Comissão de Educação do Senado, que foi realizado na manhã de ontem em Brasília.

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Vanessa falou também sobre a influência que os pastores tentaram impor em seu departamento durante o evento em Nova Odessa. “Em Nova Odessa, nós tivemos algumas manifestações em frente ao local e o senhor Gilmar (Santos) não havia chegado. Ai o ministro (Milton Ribeiro) mandou que o evento tivesse início. Só que o pastor Arilton (Moura) não queria (que começasse) sem o pastor Gilmar ter chegado. E aí ele (Arilton) ficou um tanto quanto insatisfeito com a gente”, disse ela. A manifestação citada pela servidora do MEC contra a presença do ministro em Nova Odessa foi encabeçada pelo jovem Pablo Ruan, que integra a UNE (União Nacional dos Estudantes).

CONTRAPROPOSTA
O Sindicato dos Servidores aguardava para esta quarta-feira a segunda contraproposta da Coden Ambiental referente ao dissídio da categoria, depois que os funcionários da empresa de economia mista rejeitaram os primeiros valores apresentados pela diretoria. Só que ela não veio. E pior: segundo apurou a reportagem do JNO, a entidade sindical foi avisada “de boca”, de que a contraproposta só será apresentada na semana que vem, e não através de ofício, como deveria ser.