CASO MARIELLE

Renan Olaz | Câmara Municipal do Rio

O nome do presidente Jair Bolsonaro foi citado na investigação sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada em março de 2018. De acordo com as informações, o porteiro do Condomínio Vivenda da Barra disse à polícia que, horas antes do crime, no dia 14 de março do ano passado, o suspeito Élcio de Queiroz entrou no complexo residencial, onde mora o principal suspeito de matar a vereadora carioca e o motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa, e afirmou que iria visitar o então deputado Jair Bolsonaro.

DEFESA

O advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, negou a declaração e disse que o depoimento do porteiro seria uma forma de atacar o mandatário.  “Eu nego isso. Isso é uma mentira. Deve ser um erro de digitação, alguma coisa. O Jair Bolsonaro, no dia 14 de março de 2018, encontrava-se em Brasília, na Câmara dos Deputados, inclusive existe o registro de entrada dele lá, com o dedo, e todas as demais provas”, ressaltou. Segundo Wassef, “isso é uma mentira, isso é uma fraude, isso é uma farsa para atacar a imagem e a reputação do presidente da República. E é o caso de uma investigação por esse falso testemunho em que qualquer pessoa tenha afirmado que essa pessoa foi procurar Jair Bolsonaro”. “Talvez, esse indivíduo tenha ido na casa de outra pessoa, e alguém, com intuito de incriminar o presidente da República, conseguiu um depoimento falso, onde essa pessoa afirma que falou com Jair Bolsonaro. O presidente não conhece a pessoa de Élcio, e essa pessoa não conhece o presidente. Isso é uma mentira e uma farsa”, finalizou.

INVESTIGAÇÃO

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que abra um inquérito para apurar “todas as circunstâncias” da citação do nome do presidente Jair Bolsonaro nas investigações sobre a morte de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março do ano passado. Por meio de ofício encaminhado a Aras ontem, dia 30, Moro diz que uma “inconsistência” em torno da citação do nome de Bolsonaro nas investigações pode ensejar eventuais crimes de obstrução de Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa, tendo o presidente como vítima.

SONHO

Através de sua Facebook, o prefeito Bill comemorou a assinatura do documento que garante a construção do “Centro de Referência da Mulher em Nova Odessa”. “Assinei nesta manhã o convênio com o governo estadual, através da Secretaria de Desenvolvimento Regional, que vai garantir a construção do Centro de Referência da Mulher em Nova Odessa. É um sonho que a minha esposa Andréa Souza apresentou ao nosso secretário de Saúde, Vanderlei Cocato, e que vai se tornar realidade. Quero agradecer muito e mais uma vez, ao nosso deputado Cauê Macris, presidente da Assembleia, que anunciou a liberação dos R$ 700 mil quando esteve em Nova Odessa como governador em exercício, e hoje mandou o seu assessor Danilo Godoy até aqui para que eu pudesse assinar o convênio. Vamos proporcionar, com o Centro de Atendimento da Mulher, um atendimento ainda mais especial e garantir um melhor acolhimento, principalmente as gestantes”, escreveu o prefeito