APOIO

O juiz da 13ª Vara Federal do TRF da 4ª Região, Sérgio Moro participa de audiência pública na Comissão Especial do Novo Código de Processo Penal (PL 8.045/10).

Cidades brasileiras registraram neste domingo manifestações em apoio ao ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, à operação Lava Jato, à reforma da Previdência e ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Segundo acordo com os dados, 30 cidades de dez Estados e do Distrito Federal registraram atos. Os manifestantes usaram, de modo geral, roupas com cores da bandeira brasileira e levavam faixas com frases de apoio a pautas defendidas por Bolsonaro.

SEM PRESSÃO

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, afirmou ontem, dia 1º, que as críticas à corte diminuíram nas manifestações deste domingo, dia 30, e que os integrantes do tribunal têm “couro suficiente” para aguentar pressões. O ministro foi questionado sobre a possibilidade de a pressão popular contra a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) influenciar os votos dos ministros. “Quem vem para o STF, quem se torna ministro do STF, está absolutamente… Todos aqui têm couro suficiente para aguentar qualquer tipo de crítica e de pressão”, respondeu Toffoli.

EXCESSO

O presidente Jair Bolsonaro lamentou no domingo, dia 30, o que classificou como uma “amarração” provocada pelas leis brasileiras que, segundo ele, retardam mudanças necessárias ao desenvolvimento nacional. “O aparelhamento no Brasil não é só de gente não. É de legislação, que foram amarrando. [Há] uma quantidade enorme de conselhos. Tem ministério que tem 200 pessoas no conselho, o equivalente a um terço do Parlamento. Não tem como você resolver. É muito difícil. Temos que lutar contra isto devagar”, disse o presidente logo após chegar a Brasília, de volta da Cúpula de Osaka, no Japão, onde foi realizada a reunião do G20 – grupo dos países mais ricos e a União Europeia.

EDUCAÇÃO

O vice- presidente da República, Hamilton Mourão, disse na última semana que o governo deve promover a volta de educação moral e cívica aos currículos escolares, em discussão no Ministério da Educação. Para ele, o ministério tem sido “um local de combate”, mas que a volta da disciplina está no “radar” do presidente Jair Bolsonaro. “Vocês sabem que o ministério [da Educação] tem sido um lugar de combate direto. Não se desmancha tudo que existe lá da noite pro dia. Tem que ser um trabalho bem organizado. Mas é determinação e a diretriz do presidente que matérias dessa natureza retornem”.