ACESSO AO SÃO JORGE

Avelino Xavier Alves, o Poneis (PSDB)
Avelino Xavier Alves, o Poneis (PSDB)

O vereador Avelino Xavier Alves, o Poneis (PSDB), é autor de um requerimento no qual pretende solicitar informações da Prefeitura de Nova Odessa sobre a possibilidade de implantação do sinal ‘Pare’ na Avenida Carlos Botelho, na altura do número 1.497, perto do posto de combustíveis no Jardim Santa Rosa. O local é um dos acessos principais ao bairro Jardim São Jorge e possui um grande fluxo de veículos em todos os horários.

LOCAL PERIGOSO

Segundo o vereador, o trânsito está “muito perigoso” porque alguns motoristas, vindos do sentido de Sumaré, avançam sobre a rotatória, desrespeitando os veículos que já estão em curso no local. “A implantação de ‘Pare’ iria disciplinar melhor o tráfego no local”, explica Poneis. O requerimento será discutido e votado na sessão da próxima segunda-feira, dia 4, a partir das 18 horas.

DITADURA

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) diz que se a esquerda brasileira “radicalizar”, uma resposta pode ser “via um novo AI-5”. A afirmação foi feita em entrevista à jornalista Leda publicada nesta quinta-feira, dia 31, no canal dela no YouTube. “Tudo é culpa do Bolsonaro, percebeu? Fogo na Amazônia, que sempre ocorre – eu já morei lá em Rondônia, sei como é que é, sempre ocorre nessa estação – culpa do Bolsonaro. Óleo no Nordeste, culpa do Bolsonaro. Daqui a pouco vai passar esse óleo, tudo vai ficar limpo e aí vai vir uma outra coisa, qualquer coisa -culpa do Bolsonaro”, seguiu

AI-5

O Ato Institucional nº 5, decreto editado em 13 de dezembro de 1968, no governo do marechal Costa e Silva, marcou o período mais duro da ditadura militar no Brasil (1964-1985). O AI-5 deixou um saldo de cassações, direitos políticos suspensos, demissões e aposentadorias forçadas. O decreto concedeu ao presidente poderes quase ilimitados, como fechar o Congresso Nacional e demais casas legislativas por tempo indeterminado e cassar mandatos. Considerado o mais radical decreto do regime militar, também abriu caminho para o recrudescimento da repressão, com militantes da esquerda armada mortos e desaparecidos.

RETROCESSO

As declarações do deputado Eduardo Bolsonaro em tom de ameaça sobre a edição de “um novo AI-5” no país provocaram forte reação contrária de líderes do Congresso, governadores, dirigentes partidários de diferentes linhas ideológicas, ministro do Supremo e presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Em linhas gerais, consideraram a fala do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) um retrocesso, uma evidência de intenções autoritárias e um risco à democracia. O AI-5 foi editado em 1968 no período mais duro da ditadura militar (1964-1985).