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A MÁQUINA

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A discussão sobre a utilização da máquina de pintura de sinalização de solo em Nova Odessa acirrou os ânimos na sessão de segunda-feira, na Câmara de Nova Odessa. O debate era sobre desde quando a máquina estava quebrada e os vereadores Márcia Rebeschini (PV) e Wagner Morais (PSDB) protagonizaram a discussão.

FALAS
Muito se falou, trocas de farpas foram constantes, mas quem merece destaque em tudo é o vereador Oseias Domingos Jorge (DEM), que demonstrou serenidade e postura em sua última fala na sessão.

BRIGAS
“Não vamos aqui chamar um ou outro de mentiroso. Não estamos aqui pra isso. Estamos aqui pra ajudar a população de Nova Odessa. (…) Agora, se as outras gestões erraram em algumas coisas, erraram. Como esta também, que está começando, ninguém é perfeito. O único perfeito foi Jesus. (…) Então não adianta ficarmos aqui brigando um com o outro, xingando o outro, isso não vai resolver nada. A população quer solução”, disse Oseias.

SOLUÇÃO
“E as ruas estão sendo pintadas? É essa notícia que tem que ser trazida aqui.
É a mesma coisa que eu chegar aqui e dizer que lá no São Francisco não tem remédio na gestão do Leitinho. O que a população quer saber sobre isso? Nada. A população quer remédio, quer as ruas pintadas, quer a cidade bonita. A população não quer ver a gente aqui brigando um com o outro, xingando um ao outro, porque isso não vai resolver nada”, completou o vereador já no fim da sessão.

EXEMPLO
O prefeito Leitinho (PSD) recebeu essa semana em seu gabinete o deputado estadual Murilo Felix (Podemos), de quem disse ser amigo “da família”. Murilo é filho do ex-prefeito de Limeira, Sílvio Felix, e da ex-deputada e atual vereadora em Limeira, Contância Felix, conhecida como Tancinha Felix.

EXEMPLO II
As passagens da família Felix pela prefeitura de Limeira foram polêmicas. Em 2012, a Câmara Municipal cassou a mandato do então prefeito Sílvio Felix. Ele, a esposa e os dois filhos foram acusados, à época, por improbidade administrativa, caracterizada por enriquecimento ilícito durante o mandato. De acordo com a ação, durante o período em que ele foi Prefeito, ele e seus familiares adquiriram cerca de 50 imóveis – flats, terrenos, casas e sítios -, avaliados em cerca de R$ 21 milhões na época.

EXEMPLO III
Em novembro de 2011, Constância chegou a ser presa em uma grande operação do Ministério Público, também relacionada ao patrimônio milionário acumulado pela família.