POLÍTICO COMPRA DEZ TERRENOS DE LUXO E LEVANTA SUSPEITAS
Um político influente da região teria adquirido 10 terrenos em um condomínio de alto padrão em Nova Odessa, pagando cerca de R$ 2 milhões em dinheiro vivo. A transação foi feita de forma discreta e levanta dúvidas sobre a origem dos recursos. Até o momento, o nome do comprador segue sob sigilo, mas o caso já repercute entre moradores e autoridades.
VEREADOR DENUNCIOU CONTRATO DE R$ 16 MILHÕES SEM OBRAS ENTREGUES
Em fevereiro, o presidente da Câmara, Oséias Jorge, expôs um contrato milionário da Prefeitura com apenas uma empresa, sem que nenhuma obra fosse concluída. A denúncia antecipou o racha na base aliada do prefeito Leitinho (PSD) e revelou sinais de má gestão e possível esquema de propina. Durante sessão legislativa, o vereador declarou: “Uma empresa só: R$ 16 milhões. E cadê as obras?”, em referência à então secretária de Obras, Miriam. A fala, considerada uma das mais duras contra a administração, gerou repercussão na cidade e marcou o início de uma crise política que só se agravou.
GESTÃO LEITINHO É ALVO DE DENÚNCIAS GRAVES E ESCONDE DOCUMENTOS
A Prefeitura de Nova Odessa é acusada de fraudes no programa Bolsa Creche, obras inacabadas com pagamentos adiantados e contratos milionários com baixa execução, como o das calçadas. A administração se recusa a fornecer informações, alegando sigilo em documentos públicos, enquanto o Ministério Público apura possíveis irregularidades. Entre os casos mais críticos estão: a obra paralisada da Escola Municipal José Mário, no Jardim Santa Rita II, que recebeu quase todo o valor previsto; e a base da Guarda Municipal, lançada como promessa histórica, mas que até hoje está abandonada. A situação das calçadas, com apenas 15% do total contratado entregue, também está sob investigação. A população cobra respostas e vê a cidade afundar em desconfiança.
PREFEITO É CITADO EM DENÚNCIA FORMAL AO MINISTÉRIO PÚBLICO
O prefeito Cláudio Schooder (Leitinho) e o ex-secretário de Educação foram citados em uma denúncia ao Ministério Público de SP por supostos crimes como peculato, falsidade ideológica e formação de organização criminosa no programa Bolsa Creche. A ação pede abertura de inquérito civil e criminal, responsabilização dos envolvidos e possível suspensão do programa, caso o uso indevido de recursos públicos seja confirmado. A denúncia ainda aponta omissão de servidores públicos, possível fraude nas matrículas de crianças e impedimento de controle externo. Entre as medidas sugeridas estão perda da função pública, suspensão de direitos políticos e ressarcimento ao erário. A Prefeitura não se manifestou até o fechamento da matéria.