Ataque
Com a ideia do Executivo de reduzir em 77,5% as emendas impositivas dos vereadores, membros da base e oposição podem se unir contra a proposta de Leitinho. “Isso é um ataque ao trabalho parlamentar”, disse um vereador.
Enfraquecimento
Parlamentares reclamam que a proposta enfraquece o Legislativo, tirando deles a possibilidade de direcionar recursos para demandas da população e atender diretamente aos pedidos de seus eleitores. Mesmo vereadores aliados do prefeito demonstram desconforto com a tentativa de reduzir as emendas em 77,5%.
Tensão
A tensão entre a Câmara e o Executivo, que não existia, pode acontecer antes mesmo da votação. Há quem diga que não aceitará a proposta sem um amplo debate. “Estão nos tirando o poder de ajudar a cidade”, criticou um vereador.
Articulação
Parlamentares podem articular uma tentativa de impedir a aprovação da proposta na íntegra. A votação do projeto promete ser tensa, já que o corte é considerado grande. Nesse caso, a Câmara pode impor a primeira grande derrota ao governo em 2025, caso o projeto seja rejeitado. A tensão política deve aumentar nos próximos dias, com reuniões entre vereadores para definir estratégias com relação a essa proposta.
Apertando cintos
Há quem afirme também que se o Executivo quer cortar gastos, “que comece por ele mesmo”. A realidade financeira do município deve estar tão preocupante que para os vereadores, melhor apertar os cintos.
Celular novo
Outra fala nos corredores do Legislativo é que o argumento da crise financeira é tão convincente quanto aquele amigo que diz que está sem dinheiro, mas aparece com celular novo no dia seguinte.
Rolo compressor
O vereador André Faganello (Podemos) esbravejou nas redes sociais porque a base do prefeito agiu como um rolo compressor sobre os seus requerimentos. Faganello lamentou e se revoltou que nove de seus pedidos de informação foram rejeitados pela base.
Rolo compressor 2
“Vereadores da base rejeitaram todos os meus nove requerimentos! Na última sessão, apresentei cobranças importantes sobre saúde, finanças e infraestrutura para melhorar a vida da população. Mas a base do governo votou contra tudo! Agora, por regra da Câmara, esses temas não podem mais ser discutidos este ano”, disse Faganello, citando questionamentos sobre atraso no pagamento de médicos e falta de medicamentos.